terça-feira, 27 de outubro de 2009

Inclusão Digital



Inclusão digital é a democratização do acesso às tecnologias de informação, permitindo a inserção de todos na sociedade da informação, simplificando a vida, aumentar o tempo, além de melhorar as condições de vida.  É claro, precisamos de computador, acesso a rede (internet) e dominar tais ferramentas.  Antes de tudo, inclusão digital é levar as pessoas a ter o conhecimento, e estarem “aptas” a usar o computador, pois de que adianta termos um computador na nossa frente e saber usá-lo, mas não termos uma finalidade para qual iremos usá-lo?  Navegar pela grande rede é fácil, a questão é o “motivo” pelo qual pretendem fazer isso, que deve ser exclusivamente a favor de si e da comunidade.  Assim, segundo nosso texto, “Inclusão digital é o ato de dar acesso a tecnologia da informação e comunicação a toda população, oferecendo também condições necessárias para que elas utilizem computadores e todo e qualquer dispositivo digital afim de buscar melhorias em suas condições de vida e de toda sua comunidade.”

Inclusão não é vender computadores a preços acessíveis, ou investir em tele centros, ou equipar escolas com máquinas super potentes. Tudo isto deve estar ligado a um projeto maior, que une Educação com inclusão social. A EaD é um bom exemplo para isso, pois foi graças a tecnologia digital, que trouxe avanços, que favoreceu a disseminação e a democratização a esse tipo de educação que era somente através de via “rádios, correios e televisão” como meio de emissão rápida de informações para outro estilo de aprendizagem.  

Hoje a EaD é uma modalidade educacional cujo desenvolvimento relaciona-se com a administração do tempo pelo aluno, o desenvolvimento da autonomia para realizar as atividades no momento adequado para ele, respeitando as limitações de tempo impostas pelo andamento das atividades do curso, o diálogo com os pares para troca de informação e desenvolvimento.  Ambientes digitais de aprendizagem são sistemas computacionais disponíveis na internet, destinadas ao suporte das atividades mediadas pela tecnologia da informação e comunicação que integram múltiplas mídias, linguagens e recursos, apresentando informações de maneira organizada, desenvolvendo interações entre pessoas e objetos de conhecimento, elaborando e socializando produções para atingir determinados objetivos. 

Podemos notar que a comunicação por meio da rede mundial de computadores tem crescido de modo acelerado, mesmo por entre as camadas menos favorecidas economicamente.  A abordagem pedagógica da aprendizagem colaborativa e a distância, vem ganhando força cada vez maior, tornando-se a modalidade educacional apropriada, para atividades coletivas em redes de produção de conhecimento nos meios digitais de comunicação, como a internet.

“O processo educativo via ciberespaço é favorecido pela participação social em um ambiente que propicia a colaboração, a avaliação e o acesso a infinitos saberes universais, não totalizáveis e ricos em possibilidades que propiciam uma visão mais ampla do objeto de estudo, amplificando assim, a aprendizagem individual de cada membro do grupo.”

A inclusão digital se da, portanto, não com o acesso à tecnologia pura, mas sim como parte de um processo de inclusão social.  O uso das tecnologias deve buscar, antes de tudo, um avanço no bem-estar de todo um grupo social, favorecendo sua cultura, suas necessidades e suas particularidades.

Assim, a massa excluída estará, de fato, inserida neste ciberespaço.  Algumas estratégias inclusivas são os “projetos e ações” facilitando o acesso das pessoas de baixa renda às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). 

Como educadores temos que saber o “porque” de trabalhar com as tecnologias da internet.  É muito importante sabermos que os “cursos” veiculados pela internet estão provando, (a cada dia que passa) sua capacidade de fornecer um ambiente rico e permitem que a avaliação e aprendizagem sejam mais rápidas, diretas e mais gerais do que em qualquer momento do passado.  Tendo em vista o rápido crescimento da educação e o treinamento à distância nesse ambiente, podemos suprir as necessidades dos alunos ensinando as pessoas a usarem o computador para esse fim, (os estudos) que é uma das melhores coisas que poderíamos fazer: investir no futuro de uma criança, um jovem e por que não um adulto.  O adulto que decide estudar (depois de certa idade) sente dificuldade para se sentir como parte do grupo, pois não está familiarizado com as ferramentas, desanimando facilmente. 

Em minha cidade temos um projeto de inclusão nas escolas, nos finais de semana, onde os próprios alunos (mais velhos) ensinam os mais novos a usarem o computador e todas as suas ferramentas.  Assim a criança estará se preparando para no futuro nunca se sentirá excluída.  Podemos montar um projeto de inclusão para idosos ensinando a usar desta poderosa máquina  que é o computador conectado ao mundo que é a internet.

 

Um comentário:

  1. Olá Gisele

    "A música assemelha-se á poesia, em ambas há encantos sem nome que nenhum método ensina, e que só podem ser alcançadas por mãos de mestre."

    Palavras bonitas e boa música fazem bem ao ouvido, obrigada por ser minha amiga, vamos batalhar para que a música faça cada vez mais cedo parte da vida das crianças.
    "A música deve ser o verbo do futuro"

    Bjs Maria Stela

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Fiz o curso técnico de piano, leciono piano na EDEM - Escola Dinânmica de Educação Muisical e curso o 5º período de Educação Musical na Ufscar. Sou casada e tenho dois filhos lindos (um menino e uma menina) que são bençãos de Deus em minha vida! Gosto de "música" de boa qualidade: curto musica clássica, MPB, Jazz, Bossa, gospel, etc. Desde criança, a música influenciou minha vida de maneira muito positiva e me trouxe muitos benefícios! Acredito no Ensino Musical, nos benefícios que as crianças de nosso país terão com o ensino e quero ver logo a Educação Musical nas escolas!!!! Vamos lutar por isso?? :)

Desejo a todos um...

Natal Todo Dia ( Roupa Nova)

Composição: Mauricio Gaetani Tapajós

Um clima de sonho se espalha no ar,
Pessoas se olham com brilho no olhar,
A gente já sente chegando o Natal,
É tempo de amor, todo mundo é igual.

Os velhos amigos irão se abraçar,
Os desconhecidos irão se falar,
E quem for criança vai olhar pro céu
Fazendo pedido pro papai do céu

Se a gente é capaz de espalhar alegria,
Se a gente é capaz de toda essa magia,
Eu tenho certeza que a gente podia
Fazer com que fosse Natal todo dia!

Um jeito mais manso de ser e falar,
Mais calma, mais tempo pra gente se dar.
Me diz por que só no Natal é assim?
Que bom se ele nunca tivesse mais fim!

Que o Natal comece no seu coração,
Que seja pra todos, sem ter distinção.
Um gesto, um sorriso, um abraço, o que for,
O melhor presente é sempre o amor.

Crystal

Pianista de dez anos é revelação em concurso do Conservatório de Música

Ela mora em uma comunidade pobre da na Região Metropolitana do Recife. Crystal do Espírito Santo é filha de pais desempregados e estuda em um piano emprestado por uma igreja. Os professores dizem que ela ainda vai dar muito o que falar pelo mundo afora, pois toca peças clássicas que são difíceis até para músicos adultos.

O teclado só existe na imaginação - a pequena pianista não se cansa de repetir os movimentos, como se encontrasse as notas musicais na mesa de jantar. Com agilidade e obstinação impressionantes, Crystal, toca um sonho. “Eu vou ser uma grande pianista”, garante.

Um sonho difícil para quem vive numa invasão, na periferia de Jaboatão dos Guararapes, e quase impossível para quem não tem um piano, nem pode pagar para aprender. Mas ela não é de desistir. “Tem que se esforçar, nunca desistir e ter bom gosto, porque piano não é um instrumento assim muito fácil, além de que ele é o instrumento mais difícil e tem muitas dificuldades”, explica Crystal.

A menina séria e responsável demais pra idade que tem, leva uma rotina diferente das crianças do bairro - uma vida sem brinquedos. “Ah, eu brinco com o piano”, diz Crystal. O piano fica longe de casa. Na caminhada, ela está sempre acompanhada pelo pai, que não mede sacrifícios pra ajudá-la a correr atrás do sonho. “Desde o princípio, eu me senti atraído pela genialidade dela”, diz Carlos Alberto Silva. “Mas já passamos por dificuldades, desprezo, falta de apoio”.

Todos os dias eles vão até a igreja da comunidade, onde Crystal pode estudar no instrumento emprestado - são de três horas e meia a quatro horas de dedicação diária. Seu Carlos está sempre ao lado da filha, encantado. A agilidade e a segurança de Cristal são ainda mais surpreendentes quando se sabe que ela viu um piano pela primeira vez há três anos.

A menina começou a ter aulas na igreja com um professor voluntário, só há três meses ganhou uma bolsa de estudos em uma escola de música. Um talento impactante até mesmo pra quem tem muita experiência. “Eu tenho 30 anos de ensino e nunca vi igual”, diz a professora de piano Joana D'Arc.

A professora não tem muito trabalho com a aluna - Cristal já conseguia tocar músicas dificílimas só de ouvido. As pequenas correções são assimiladas rapidamente e as partituras que ela lê são difíceis até para os adultos. “O grau de dificuldade é um grau alto, muito alto, geralmente assim, na graduação na universidade os alunos estudam nesse nível”, diz Joana D’Arc. “Do ponto de vista que ela está, ela tem total condições de uma carreira internacional”, concorda a professora de piano Janete Florêncio.

A estória da Crystal é a prova de que talento não escolhe idade nem classe social. O reconhecimento veio no concurso de piano do Conservatório Pernambucano de Musica (CPM). Diante do auditório lotado, por professores, alunos e músicos, Crystal subiu duas vezes ao palco para receber os principais prêmios do torneio: o de melhor pianista e o de revelação.

No recital dos vencedores, Crystal tocou Fantasia Improviso, de Chopin, um de seus compositores preferidos. As pequenas mãos deslizaram no piano com a intimidade, segurança, inspiração e a plateia reconheceu que no palco, estava a prova maior da superação e do talento. “Um talento desses projetará o Brasil internacionalmente”, comentou o professor de piano Edson Bandeira de Melo. A menina que nasceu pra ser pianista não desistiu do maior sonho. “Hoje o que eu mais quero é um piano”, diz Cristal.

Fonte:
http://pe360graus.globo.com/diversao/diversao/musica/2009/

Após reportagem, Crystal ganha piano em noite de show em São Paulo

VISITA A SÃO PAULO
Na maior cidade do país, a jovem pianista de 10 anos tem muito o que conhecer: Viaduto do Chá, Avenida Paulista, cartões postais que encantam a menina. “É uma cidade maravilhosa. Dá para você se perder na cidade de tão grande que ela é”, diz Crystal.

A cidade também tem um dos mais belos e completos templos da música erudita do mundo. Crystal, o pai e a professora visitaram a Sala São Paulo. Ela quis ver de perto o piano de cauda e não resistiu: tocou um pouco. “É uma coisa de arrepiar. Uma naturalidade que é impressionante”, afirma o monitor Rodolfo Yamamoto.

E a tarde mágica ficou completa com o concerto da Orquestra Sinfônica de São Paulo. À noite, o último e mais importante compromisso. A Crystal pensava que iria apenas assistir a um show. Nem imaginava a surpresa que foi preparada pa ra ela.

Zezé di Camargo e Luciano lotam a casa de espetáculos. Para a menina, tudo parecia normal. Até que Crystal é chamada no palco. Zezé começa a cantar enquanto a menina acompanha tudo sentada. Até que o cantor dá oportunidade da menina tocar para a plateia de 4 mil pessoas. Uma criança e um piano no palco. Crystal tocou Chopin como se estivesse sozinha com o instrumento.

A noite já era inesquecível para esta menina da periferia da região metropolitana do Recife. Mas tinha mais, muito mais. Em pleno palco, Zezé di Camargo e Luciano entregam um piano para a menina. Enfim, a realização do sonho e as lágrimas de gratidão. “Obrigada, obrigada, obrigada”, diz a menina.

“Você não tem que agradecer. Nós brasileiros que temos que agradecer por ter você como filha deste país. Um exemplo de criança. Eu quero um dia aplaudir você nos grandes teatros desse mundo afora porque tenho certeza que isso vai acontecer”, afirma Zezé. Infância pobre, superação, talento indiscutível. Semelhanças que aproximam ainda mais os artistas famosos de Crystal.

Na saída do palco, Crystal falou como gente grande. “Eu vou estudar muito nesse piano agora. Para as pessoas que me apoiaram e me elogiaram, eu digo muito obrigada. E se aparecer mais crianças talentosas, que essas pessoas possam ajudar mais ainda porque não é tão fácil para as crianças que têm talento ganhar coisas assim. Tem muita gente que tem preconceito, porque a criança é pobre, não pode estudar. Mas tem que ir em frente, senão, não consegue”, avisa a menina.

Quando o show terminou, os ídolos inverteram os papéis. Zezé e Luciano viraram fãs declarados da menina pianista e fizeram questão de tirar fotos com ela. Enfim, os caminhos começam a se abrir para Crystal.

Com um piano novo para estudar, ela terá mais chances de lapidar o talento raro que não para de encantar. “É um começo ainda, mas é um começo promissor porque é um talento realmente cristalino. Tenho certeza que ela vai ser um grande nome da música clássica no mundo”, aposta Luciano.

Fonte:
http://pe360graus.globo.com/diversao/diversao/musica/2009

Parabéns Crystal!!!!!!

Parabéns Crystal!!!!!!

Vídeos sobre a garotinha Crystal no Youtube...

Assista... Vale a pena!!!

http://www.youtube.com/watch?v=7jFDGnAaEco

http://www.youtube.com/watch?v=wZvm6rOvrxw

Quer ser feliz???

Quer ser  feliz???